A tecnologia responde por 1,4% da emissão dos gases de efeito estufa, mas suas soluções podem contribuir com 34,3% do potencial de redução.
Ele lembrou, também, que as discussões em curso sobre pagamento móvel poderiam evoluir para a emissão de notas fiscais eletrônicas para o consumidor, por exemplo, nos celulares. Medida, contudo, que exigiria mudanças na legislação. A mobilidade é ferramenta importante para evitar deslocamentos, na opinião do diretor de TI do Itaú, João Bezerra. Ele adianta que o banco está estimulando internamente a troca de celulares para modelos inteligentes, para que muitas operações possam ser executadas remotamente.
Outras soluções, dessa vez na área de consumo de combustível, envolvem, segundo Renata, sistemas de gerenciamento de frota e para controle de gasto de combustível. “Transporte é igual cigarro; agora, virou uma arma contra a gente: quem ainda acha politicamente correto fumar?”, perguntou o CIO da General Motors do Brasil, Claudio Martins, presente ao encontro sobre sustentabilidade promovido hoje, em São Paulo, pelo Itaú. “Mas, carro, para mim, é um vetor de liberdade”, diz ele, que aposta no uso do etanol como solução para o futuro do transporte no Brasil. “Essa ideia do carro elétrico, se todo mundo pensa que vai ter um, a coisa não é assim. A bateria é cara, a tecnologia é cara. Mas o Brasil tem o álcool.”
O CIO destacou, ainda, o uso dos GPS para indicar trajetos mais curtos ou com menos congestionamentos. Além disso, na indústria automobilística ele lembra que a tecnologias da informação permite reduzir, por exemplo, de 5 toneladas para 2 toneladas a quantidade de material usado em crash test (testes de impacto).